terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Tudo que sei do Remo Brave E-Sports


     A trajetória do Remo Brave E-Sports começou em 1998, quando o Thiago ‘Thongar’ Sans criou o time. Antes chamada de RMA, eles percorreram um longo caminho até chegar à posição que se encontram hoje.

    A história anterior a 2013 me é desconhecida, pois foi a partir desse ano que o Erick entrou na RMA. Mas nada que um help do http://lol.esportswikis.com/wiki/Remo_Brave_e-Sports não resolva sua curiosidade ;)


   Quando o Erick anunciou que estava finalmente trabalhando em um time, a expectativa era de que em breve eles vencessem todos os campeonatos, conquistassem o mundo e ganhassem muita grana. Na cabeça de quem não entende o cenário, tá?

   Tudo sempre me pareceu muito mais trabalhoso e absurdamente mais difícil para Remo Brave, eles sempre estavam na expectativa de assinar com um patrocinador excelente quando de repente tudo se acabava antes mesmo de começar. Tinham o time perfeito de LOL: ganhavam todos os treinos, mas perdiam os jogadores para outras organizações que podiam pagar mais, ou uma derrota desmotivava a equipe a ponto deles cogitarem desistir ou tinham um ótimo jogador banido por elojob :/

   No início de 2014 o Erick foi anunciado como Gestor Competitivo, e como seu sonho sempre foi trabalhar com esportes eletrônicos, ele conseguia enxergar o melhor para seu futuro profissional enquanto nós olhávamos torto para ele sorrindo sem graça das - na época –‘promessas’ desse trabalho.

   Os meses foram passando e os meninos do LOL chegavam, jogavam, iam embora e ficamos nesse ciclo por algum tempo. Era sempre a sensação de ‘agora vai’ – especialmente da minha parte, que crio expectativas mais rápido do que pisco os olhos – e acontecia algo que fazia não ser daquela vez. Pelo menos a cada derrota, quem permanecia na Brave, acabava aprendendo, melhorando e crescendo diante das dificuldades.


  Acompanhei vários jogos enquanto trabalhava (o lado bom de estar na área de marketing é que tenho acesso liberado a todos os sites e redes sociais, então pude assisti-los na Brasil Mega Arena e tirar prints da tela quando o Erick aparecia... Muito fofo -  e doentio, né?) e sempre estive na torcida para que pelo menos alguma coisa desse certo nisso tudo.



    Houve um período que definitivamente pareceu ser pior do que sempre no quesito azar, e não fosse o comprometimento e sonho o Erick teria desistido dessa vida e provavelmente estaria trabalhando em algo agora que o deixaria infeliz.


   Uma ajuda absurda para que as coisas melhorassem foi a criação da gaming house, e aqui dou todo crédito ao Thongar e a Naat1, que entraram de cabeça, corpo, alma, bolso, na alegria e na tristeza, na cozinha e na limpeza, nas dívidas, enfim, inteiros para que a meta fosse alcançada.


   Até que um dia, como que por milagre – ou talvez alguém lá de cima tenha finalmente se compadecido da história da Brave e resolvido dar uma ajudinha; valeu, btw! <3 – comecei a ouvir alguns nomes com regularidade. E os treinos pareciam dar mais resultados do que antes, os meninos estavam jogando para ganhar e o sonho do Erick era o mesmo sonho de cada um da equipe.

   2016 foi um grande ano. Apesar da crise e problemas gerais do país, vencer o Circuito Desafiante INVICTOS e garantir uma vaga no CBLOL foi insuperável. Todos merecem muito essa fase que estão vivendo.



   Estamos entre os melhores, jogando contra os melhores da elite do League of Legends no Brasil. Vencemos muito mais do que partidas para chegar até aqui. Foram anos de planejamento, incansáveis reuniões que não obtivemos respostas, parcerias canceladas, dívidas se acumulando no banco, treinos, treinos e mais treinos, novos meninos, adaptações, incontáveis nãos, viagens, campeonatos e principalmente a persistência. Ainda que tudo parecesse ir contra, nenhum da equipe desistiu de alcançar o objetivo de viver do esporte eletrônico.

   Não pense você que basta ser bom no jogo e contar com a sorte para ganhar. É preciso muito mais, é preciso uma equipe e é preciso que essa equipe seja uma família, e todos falem a mesma língua. E ‘os meninos do Erick’ entenderam isso.

   O primeiro jogo da Brave no CBLOL será às 15h no próximo domingo (22/1) contra Red Canids.

#GoRemo

#BeBrave


segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

CCXP 2016


  Eu nunca tinha ido a Comic Con.


   Agora quero voltar todo ano!!!!!!

   Quando o Erick me convidou para ir a CCXP imaginou que minha reação seria uma desanimado 'tá' só faltando o 'fazer o quê?' que me é característico em algumas situações. Poucas, tá? Eu sou muito legal, muito mesmo :)

   Não tinha muitas expectativas, acreditei que ficaríamos mais assistindo os jogos do que andando pelo evento. Mas qual não foi minha surpresa quando eu me vi sendo criança querendo passar por todos os stands, entrar em várias lojinhas, tirar foto até acabar com a memória do celular e comprar de tudo???

   Realmente, foi épico!
   Não assistimos nenhum jogo, passamos por todos os stands, eu estou babando até agora por aquela mochila/ sacola gigante da Twitch, não tinha dinheiro para comprar tudo que queria, não tinha muita opção para intolerantes a lactose que não comem carne vermelha (sério, gente... Eu juro que apesar de não parecer eu sou legal... Juro!) mas simplesmente adorei!

   Tenho uma nova meta que é definitivamente aprender mais sobre esse universo gamer para pelo menos decodificar o que o Erick e os amiguinhos postam no Twitter. Tudo bem que esperava uma aula durante o evento mas ele não colaborou pois pouquíssimos cosplayers conseguiu identificar....


   Se as coisas fossem diferentes no início da XLG Super Cup teria ido para torcer pelo Remo Brave e ficaria igualmente feliz, apenas por vê-los na disputa.... Quem sabe no próximo ano será ainda mais épico vendo os leões jogarem?

   Pelo menos pude aproveitar o noivo só para mim, sem dividir sua atenção com o time inteiro!



segunda-feira, 28 de novembro de 2016


Bitch, please, acorda!


      Em julho de 2011 o Erick começou um estágio na ESPN. Imaginem só: um universitário apaixonado por esportes (sério, tirando pesca e golfe ele curte tudo) trabalhando em uma emissora que só fala de esportes.... Foi um sonho. Tudo bem que cursamos publicidade e propaganda e ele entrou na área de promos - que é mais para Rádio e TV -  mas o simples fato de estar lá era maravilhoso e nos deixou cheios de sonhos.

     Na época ele já conseguia enxergar todo o potencial do esport no Brasil e acreditava que seria uma baita chance para ESPN ser pioneira nessa área. Tanto que, para o projeto que teve que preparar enquanto estagiário, resolveu fazer sobre isso. 

     Foram muitos dias envolvidos em pesquisas e elaborando como seria aplicar suas ideias para o canal até que ele finalizou o projeto. A partir de então começou a busca para falar diretamente com o responsável pela área dos 'novos projetos' - pois tínhamos consciência que ele receberia algo sobre games de um cara de 21 anos e daria risada, imaginando que o 'moleque' estava sonhando. Conseguimos o contato direto do Sr. O.  e começou a troca de e-mails e a tentativa de agendar com a secretária dele uma conversa sobre isso. O digníssimo Sr. O. foi atencioso, ouviu as explicações do Erick e até chegou a fazer perguntas sobre o orçamento para colocar tudo em prática. A expectativa era tão alta, mas tão alta que nunca imaginamos que tudo seria esquecido e deixado para um outro momento pois não 'era viável na época'. 

     Posso dizer que após muitos chocolates e doces para tentar controlar a ansiedade da resposta nos vimos com o contrato do estágio dele encerrado e suas ideias sendo desperdiçadas mesmo quando todos os indicadores mostravam que o programa de pesca dava menos audiência do que qualquer coisa envolvendo e-sports... 

     Acabou a faculdade, o estágio mas o sonho do Erick nunca morreu. 

    E num futuro bem próximo assistimos outras emissoras transmitindo campeonatos, grandes clubes de futebol fazendo parcerias com times de e-sport, finais acontecendo no Allianz Parque, um número de apaixonados dessa modalidade crescendo a cada dia de maneira absurdamente gigante (e a audiência também, vejam só!), gamers se tornando astros e um mercado cheio de possibilidades.


     Até hoje tenho raiva do Sr. O.. Se eu pudesse, diria que ele não deveria ocupar um cargo de novos projetos se não está preparado para o novo.... Para se aposentar logo e ir pescar...



     


sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Black Friday 


    Sempre amei dar presentes. Adoro pensar o que a pessoa gostaria, escolher algo que seja a cara dela e imaginar sua reação ao recebê-lo. Dependendo da pessoa não me importo nem em gastar mais do que comigo - o que acontece quase sempre: enquanto uso 'brusinha' de R$10,00 já gastei uma nota em roupas para os outros.

     Um belo dia,  próximo a Black Friday de 2012, o Erick precisava de um teclado. Já me candidatei para dar como presente de Natal e ele escolheu um: o Razer Black Widow.

    Pausa

    Veja bem, em 2012 éramos universitários, e como tais, quebrados financeiramente. Em 2012 o salário mínimo era R$622,00. Em 2012 o Erick já era gamer mas ainda não tinha nenhum produto específico para melhorar seu desempenho.

   Voltando

    Eu comprei o teclado. Foi o presente mais caro que comprei na vida. Deus abençoe o 13º! 

   Loucuras que só uma apaixonada por um gamer que não tinha patrocínio poderia fazer!!



   

segunda-feira, 21 de novembro de 2016



#goRemo sempre!

(o gosto amargo da derrota)

      Acredito que ninguém goste de perder, seja o que for na vida. Especialmente quando nos esforçamos para ganhar. No meu trabalho eu não lido com derrotas e sim com erros. E o gosto também é amargo. Mas é diferente.... No entanto, a cada erro que possa afetar meu desempenho gravo na minha memória para tentar ao máximo aprender e evitá-los futuramente.


      Em teoria parece lindo e fácil. Mas para digerir, deixar para trás, superar esse gostinho leva tempo.


      A Remo Brave não ganhou o jogo e não continuou no campeonato. Acontece, faz parte... Eles venceram invictos o circuito desafiante do LOL e parece que todos esperavam que isso se repetiria até o fim dos tempos, que a Remo Brave seria sempre a equipe invicta, e que agora eles não estão preparados para o CBLOL.



      Pois bem, vamos acordar para realidade, né?


      Vencer hoje não é sinônimo de vencer o resto da vida - quem dera fosse...


      Uma derrota tem que servir para melhorar e antes sofrê-la agora do que no CBLOL, pois ainda tem tempo para mais treinos, para se aperfeiçoarem, para os meninos melhorarem cada dia mais e aprenderem com os erros do passado.


       E quer saber do que mais?


#goRemo sempre!







quarta-feira, 16 de novembro de 2016


Sobre campeonatos, sonhos e aniversários

Eu me orgulho do Erick.

Tenho orgulho por ele ser tão comprometido com o trabalho. Tenho orgulho por ele estar feliz fazendo o que ama. Tenho orgulho por saber que ele vai se entregar de corpo e alma para vencer. E não digo vencer apenas em ganhar as partidas, os campeonatos. Em se superar, ser sempre melhor do que na temporada passada, e fazer de tudo para ficar mais próximo do seu objetivo.

Já faz duas semanas que os treinos são diários. Para quem estava acostumada a ter sempre um noivo disponível para conversar foi difícil aceitar que ele estaria focado em outra coisa além de mim, que eu ficar mais em segundo plano. É óbvio que quando ele ler isso discordará. Mas você não precisa conhecê-lo muito para saber que quando ele tem uma meta isso ocupará todos seus pensamentos e será sua prioridade. O campeonato rola nesse sábado (19/11) e até lá preciso dividir sua atenção com cinco meninos - seus cinco meninos - do time.

A ansiedade também nunca foi muito escondida pelo Erick. Já o conheço tempo suficiente para identificar com um simples ‘Oi’ como ele está. Por mais que ele próprio não tenha notado. Ocorre o inverso também... Ele sempre sabe como estou mesmo que eu teime em dizer o contrário.



Hoje completamos 7 anos de namoro (6 anos de namoro, 11 meses e 3 dias de noivado, para ser mais louca exata) e não nos veremos. O motivo: é dia de treino.



Desde que ele começou a trabalhar com games, por mais complicado que fosse aceitar algo que estava fora da minha realidade – ganhar a vida, ter uma carreira nesse mundo – eu sempre disse que o sonho dele também era o meu. E ainda é. Sonho em vê-lo completamente realizado em seu trabalho.

Estar com alguém que trabalha com e-sports não é o mesmo do que alguém com um trabalho comum. Os horários são outros, os colegas de trabalho viram a segunda família, as redes sociais são imprescindíveis e os termos são quase tão difíceis que os de física – para mim, pelo menos... Não entendo muito do que ele fala no Twitter!!!

Por isso preciso me acostumar...
Não nos veremos hoje mas torço para que no final de semana tenhamos mais um motivo para comemorar.



#GoBrave

(postagem de 15/11/2016)


segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Edição de Domingo



   A Remo Brave saiu no Estadão!

   Não conhece? Corre então para não passar vergonha:



    Devo confessar que estou apaixonada pelo Manager/coach de LOL.... E agora?

<3