segunda-feira, 28 de novembro de 2016


Bitch, please, acorda!


      Em julho de 2011 o Erick começou um estágio na ESPN. Imaginem só: um universitário apaixonado por esportes (sério, tirando pesca e golfe ele curte tudo) trabalhando em uma emissora que só fala de esportes.... Foi um sonho. Tudo bem que cursamos publicidade e propaganda e ele entrou na área de promos - que é mais para Rádio e TV -  mas o simples fato de estar lá era maravilhoso e nos deixou cheios de sonhos.

     Na época ele já conseguia enxergar todo o potencial do esport no Brasil e acreditava que seria uma baita chance para ESPN ser pioneira nessa área. Tanto que, para o projeto que teve que preparar enquanto estagiário, resolveu fazer sobre isso. 

     Foram muitos dias envolvidos em pesquisas e elaborando como seria aplicar suas ideias para o canal até que ele finalizou o projeto. A partir de então começou a busca para falar diretamente com o responsável pela área dos 'novos projetos' - pois tínhamos consciência que ele receberia algo sobre games de um cara de 21 anos e daria risada, imaginando que o 'moleque' estava sonhando. Conseguimos o contato direto do Sr. O.  e começou a troca de e-mails e a tentativa de agendar com a secretária dele uma conversa sobre isso. O digníssimo Sr. O. foi atencioso, ouviu as explicações do Erick e até chegou a fazer perguntas sobre o orçamento para colocar tudo em prática. A expectativa era tão alta, mas tão alta que nunca imaginamos que tudo seria esquecido e deixado para um outro momento pois não 'era viável na época'. 

     Posso dizer que após muitos chocolates e doces para tentar controlar a ansiedade da resposta nos vimos com o contrato do estágio dele encerrado e suas ideias sendo desperdiçadas mesmo quando todos os indicadores mostravam que o programa de pesca dava menos audiência do que qualquer coisa envolvendo e-sports... 

     Acabou a faculdade, o estágio mas o sonho do Erick nunca morreu. 

    E num futuro bem próximo assistimos outras emissoras transmitindo campeonatos, grandes clubes de futebol fazendo parcerias com times de e-sport, finais acontecendo no Allianz Parque, um número de apaixonados dessa modalidade crescendo a cada dia de maneira absurdamente gigante (e a audiência também, vejam só!), gamers se tornando astros e um mercado cheio de possibilidades.


     Até hoje tenho raiva do Sr. O.. Se eu pudesse, diria que ele não deveria ocupar um cargo de novos projetos se não está preparado para o novo.... Para se aposentar logo e ir pescar...



     


sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Black Friday 


    Sempre amei dar presentes. Adoro pensar o que a pessoa gostaria, escolher algo que seja a cara dela e imaginar sua reação ao recebê-lo. Dependendo da pessoa não me importo nem em gastar mais do que comigo - o que acontece quase sempre: enquanto uso 'brusinha' de R$10,00 já gastei uma nota em roupas para os outros.

     Um belo dia,  próximo a Black Friday de 2012, o Erick precisava de um teclado. Já me candidatei para dar como presente de Natal e ele escolheu um: o Razer Black Widow.

    Pausa

    Veja bem, em 2012 éramos universitários, e como tais, quebrados financeiramente. Em 2012 o salário mínimo era R$622,00. Em 2012 o Erick já era gamer mas ainda não tinha nenhum produto específico para melhorar seu desempenho.

   Voltando

    Eu comprei o teclado. Foi o presente mais caro que comprei na vida. Deus abençoe o 13º! 

   Loucuras que só uma apaixonada por um gamer que não tinha patrocínio poderia fazer!!



   

segunda-feira, 21 de novembro de 2016



#goRemo sempre!

(o gosto amargo da derrota)

      Acredito que ninguém goste de perder, seja o que for na vida. Especialmente quando nos esforçamos para ganhar. No meu trabalho eu não lido com derrotas e sim com erros. E o gosto também é amargo. Mas é diferente.... No entanto, a cada erro que possa afetar meu desempenho gravo na minha memória para tentar ao máximo aprender e evitá-los futuramente.


      Em teoria parece lindo e fácil. Mas para digerir, deixar para trás, superar esse gostinho leva tempo.


      A Remo Brave não ganhou o jogo e não continuou no campeonato. Acontece, faz parte... Eles venceram invictos o circuito desafiante do LOL e parece que todos esperavam que isso se repetiria até o fim dos tempos, que a Remo Brave seria sempre a equipe invicta, e que agora eles não estão preparados para o CBLOL.



      Pois bem, vamos acordar para realidade, né?


      Vencer hoje não é sinônimo de vencer o resto da vida - quem dera fosse...


      Uma derrota tem que servir para melhorar e antes sofrê-la agora do que no CBLOL, pois ainda tem tempo para mais treinos, para se aperfeiçoarem, para os meninos melhorarem cada dia mais e aprenderem com os erros do passado.


       E quer saber do que mais?


#goRemo sempre!







quarta-feira, 16 de novembro de 2016


Sobre campeonatos, sonhos e aniversários

Eu me orgulho do Erick.

Tenho orgulho por ele ser tão comprometido com o trabalho. Tenho orgulho por ele estar feliz fazendo o que ama. Tenho orgulho por saber que ele vai se entregar de corpo e alma para vencer. E não digo vencer apenas em ganhar as partidas, os campeonatos. Em se superar, ser sempre melhor do que na temporada passada, e fazer de tudo para ficar mais próximo do seu objetivo.

Já faz duas semanas que os treinos são diários. Para quem estava acostumada a ter sempre um noivo disponível para conversar foi difícil aceitar que ele estaria focado em outra coisa além de mim, que eu ficar mais em segundo plano. É óbvio que quando ele ler isso discordará. Mas você não precisa conhecê-lo muito para saber que quando ele tem uma meta isso ocupará todos seus pensamentos e será sua prioridade. O campeonato rola nesse sábado (19/11) e até lá preciso dividir sua atenção com cinco meninos - seus cinco meninos - do time.

A ansiedade também nunca foi muito escondida pelo Erick. Já o conheço tempo suficiente para identificar com um simples ‘Oi’ como ele está. Por mais que ele próprio não tenha notado. Ocorre o inverso também... Ele sempre sabe como estou mesmo que eu teime em dizer o contrário.



Hoje completamos 7 anos de namoro (6 anos de namoro, 11 meses e 3 dias de noivado, para ser mais louca exata) e não nos veremos. O motivo: é dia de treino.



Desde que ele começou a trabalhar com games, por mais complicado que fosse aceitar algo que estava fora da minha realidade – ganhar a vida, ter uma carreira nesse mundo – eu sempre disse que o sonho dele também era o meu. E ainda é. Sonho em vê-lo completamente realizado em seu trabalho.

Estar com alguém que trabalha com e-sports não é o mesmo do que alguém com um trabalho comum. Os horários são outros, os colegas de trabalho viram a segunda família, as redes sociais são imprescindíveis e os termos são quase tão difíceis que os de física – para mim, pelo menos... Não entendo muito do que ele fala no Twitter!!!

Por isso preciso me acostumar...
Não nos veremos hoje mas torço para que no final de semana tenhamos mais um motivo para comemorar.



#GoBrave

(postagem de 15/11/2016)


segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Edição de Domingo



   A Remo Brave saiu no Estadão!

   Não conhece? Corre então para não passar vergonha:



    Devo confessar que estou apaixonada pelo Manager/coach de LOL.... E agora?

<3