Tudo que sei do Remo Brave E-Sports
A trajetória do Remo Brave
E-Sports começou em 1998, quando o Thiago ‘Thongar’ Sans criou o time. Antes
chamada de RMA, eles percorreram um longo caminho até chegar à posição que se
encontram hoje.
A história anterior a 2013 me é
desconhecida, pois foi a partir desse ano que o Erick entrou na RMA. Mas nada
que um help do http://lol.esportswikis.com/wiki/Remo_Brave_e-Sports
não resolva sua curiosidade ;)
Quando o Erick anunciou que
estava finalmente trabalhando em um time, a expectativa era de que em breve
eles vencessem todos os campeonatos, conquistassem o mundo e ganhassem muita
grana. Na cabeça de quem não entende o
cenário, tá?
Tudo sempre me pareceu muito mais
trabalhoso e absurdamente mais difícil para Remo Brave, eles sempre estavam na
expectativa de assinar com um patrocinador excelente quando de repente tudo se
acabava antes mesmo de começar. Tinham o time perfeito de LOL: ganhavam todos
os treinos, mas perdiam os jogadores para outras organizações que podiam pagar
mais, ou uma derrota desmotivava a equipe a ponto deles cogitarem desistir ou
tinham um ótimo jogador banido por elojob :/
No início de 2014 o Erick foi
anunciado como Gestor Competitivo, e como seu sonho sempre foi trabalhar com
esportes eletrônicos, ele conseguia enxergar o melhor para seu futuro
profissional enquanto nós olhávamos torto para ele sorrindo sem graça das - na
época –‘promessas’ desse trabalho.
Os meses foram passando e os meninos
do LOL chegavam, jogavam, iam embora e ficamos nesse ciclo por algum tempo. Era
sempre a sensação de ‘agora vai’ – especialmente
da minha parte, que crio expectativas mais rápido do que pisco os olhos – e
acontecia algo que fazia não ser daquela vez. Pelo menos a cada derrota, quem
permanecia na Brave, acabava aprendendo, melhorando e crescendo diante das
dificuldades.
Acompanhei vários jogos enquanto
trabalhava (o lado bom de estar na área
de marketing é que tenho acesso liberado a todos os sites e redes sociais,
então pude assisti-los na Brasil Mega Arena e tirar prints da tela quando o
Erick aparecia... Muito fofo - e
doentio, né?) e sempre estive na torcida para que pelo menos alguma coisa
desse certo nisso tudo.
Houve um período que definitivamente
pareceu ser pior do que sempre no quesito azar, e não fosse o comprometimento e
sonho o Erick teria desistido dessa vida e provavelmente estaria trabalhando em
algo agora que o deixaria infeliz.
Uma ajuda absurda para que as
coisas melhorassem foi a criação da gaming house, e aqui dou todo crédito ao
Thongar e a Naat1, que entraram de cabeça, corpo, alma, bolso, na alegria e na
tristeza, na cozinha e na limpeza, nas dívidas, enfim, inteiros para que a meta
fosse alcançada.
Até que um dia, como que por
milagre – ou talvez alguém lá de cima tenha finalmente se compadecido da história
da Brave e resolvido dar uma ajudinha; valeu, btw! <3 – comecei a ouvir
alguns nomes com regularidade. E os treinos pareciam dar mais resultados do que
antes, os meninos estavam jogando para ganhar e o sonho do Erick era o mesmo
sonho de cada um da equipe.
2016 foi um grande ano. Apesar da
crise e problemas gerais do país, vencer o Circuito Desafiante INVICTOS e
garantir uma vaga no CBLOL foi insuperável. Todos merecem muito essa fase que
estão vivendo.
Estamos entre os melhores,
jogando contra os melhores da elite do League of Legends no Brasil. Vencemos
muito mais do que partidas para chegar até aqui. Foram anos de planejamento,
incansáveis reuniões que não obtivemos respostas, parcerias canceladas, dívidas
se acumulando no banco, treinos, treinos e mais treinos, novos meninos,
adaptações, incontáveis nãos, viagens, campeonatos e principalmente a
persistência. Ainda que tudo parecesse ir contra, nenhum da equipe desistiu de
alcançar o objetivo de viver do esporte eletrônico.
Não pense você que basta ser bom
no jogo e contar com a sorte para ganhar. É preciso muito mais, é preciso uma
equipe e é preciso que essa equipe seja uma família, e todos falem a mesma
língua. E ‘os meninos do Erick’ entenderam isso.
#GoRemo